quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Voltando ao Eixo

Como sinto falta de mim mesma! Não encontro mais nos reflexos a felicidade no sentir do vento ao rosto, na beleza do vapor da xícara de chá ao relento, na delicadeza das rosas e das rendas, no entardecer em tons pastéis... Por alguns meses estive adormecida. E ainda estou sonolenta. Mas preciso e não posso mais viver sem mim, sem meus sonhos com campos floridos e sombreados, sem os devaneios de menina encantada, que cria e vive seus contos com a verdade de um piscar de olhos, que simboliza a linha tênue que separa a realidade da ilusão.